terça-feira, julho 18, 2006

 
CAMUS E A GUERRA

Um milhão de pessoas, estima-se, já deixaram o Líbano, fugindo do embate entre o Hezbollah e Israel. A Somália continua com suas guerras de clãs tribais desde 1991. O Iraque já não é a ante-sala do Inferno, mas o próprio. Situação não muito diferente da Palestina. E uma cidade como São Paulo, com seus 18 milhões de habitantes, permanece refém do humor de bandidos eficazes e autoridades incompetentes. Dizia o escritor franco-argelino Albert Camus: "a guerra é a solidão infinita". Qual é a sua guerra hoje?

 
FRANZ WEISSMANN E O VAZIO ATIVO

Há exato um ano, morria no Rio de Janeiro o pintor, desenhista e escultor Franz Weissmann. Austríaco de nascimento (em 1911) e naturalizado brasileiro, o artista foi um dos maiores no século 20, ganhando admiração de figuras como o poeta e ensaísta de arte João Cabral de Melo Neto. Weissmann tinha um grande predileção pelo uso do espaço vazio em sua obras. Nas suas palavras, "o vazio foi sempre uma grande obsessão minha, o vazio ativo e não o vazio morto. O vazio é ativo em relação ao conjunto de elementos que ele tem. Eu sempre tive a obsessão de não fechar as portas, de abrir as janelas para ver, através delas, o mundo". Na reprodução, a obra Lâmina Larga em Torção no Espaço, no Edifício IBM do Brasil, no Rio de Janeiro.

 
60's: JULIANA PAES!!!!!!

Impressionante o ensaio de uma grife de calçados e acessórios que exibe Juliana Paes encarnando uma diva dos anos 1960. Ela, uma praia, um livro e ela de novo,
e ela de novo, e ela...

 














ARQUITETURA

A loira repousa na brisa ao redor da Fonte
Das Trevas, entregue ao capricho eterno
De Roma, um licor d’esmeralda despertado
Do olhar, mas de onde, será da bela fronte

Da musa ou da atmosfera de doce vida?
Não importa, é o que responde um terno
Momento, que agora lhe traz aquele dourado
Sabor de nostalgia, recordação sorvida

Com alegria intensa e que tanto ainda arde.
Não lamente, então, qualquer distância presente,
Quem viveu o sonho e preserva dele o encanto

Não desperdiça o sopro, a cada fim de tarde,
Quando a Beleza se renova feito jorro entorpecente,
Mas de onde, do seu sorriso, da noite Fonte e manto?!

(Matheus Fontella)

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