terça-feira, julho 18, 2006
ARQUITETURA
A loira repousa na brisa ao redor da Fonte
Das Trevas, entregue ao capricho eterno
De Roma, um licor d’esmeralda despertado
Do olhar, mas de onde, será da bela fronte
Da musa ou da atmosfera de doce vida?
Não importa, é o que responde um terno
Momento, que agora lhe traz aquele dourado
Sabor de nostalgia, recordação sorvida
Com alegria intensa e que tanto ainda arde.
Não lamente, então, qualquer distância presente,
Quem viveu o sonho e preserva dele o encanto
Não desperdiça o sopro, a cada fim de tarde,
Quando a Beleza se renova feito jorro entorpecente,
Mas de onde, do seu sorriso, da noite Fonte e manto?!
(Matheus Fontella)