terça-feira, janeiro 16, 2007
JAN PALACH
Em 16 de janeiro de 1969, um estudante de filosofia checo, Jan Palach, 21 anos, incendiou o corpo em protesto contra a violenta repressão à chamada Primavera de Praga, movimento político liderado pelo Partido Comunista da então Tchecoslováquia contra a falta de liberdade imposta pelo próprio partido e seu regime ditatorial. Tropas lideradas pelo Exército soviético foram enviadas à bela capital checa e acabaram com qualquer ilusão libertária, ocorrendo a derrocada das brutais ditaduras socialistas do Leste Europeu apenas 20 anos depois, com a queda do Muro de Berlim. Na história do século passado, Palach e o chinês anônimo da Praça da Paz Celestial, aquele que encarou sozinho tanques em Pequim no final dos anos 1980, representam muito mais do que a idéia de mártir por uma causa. Eles simbolizam a luta e a revolta legítima contra toda arbitrariedade de Estado e o esforço por criação e manutenção de sociedades de cidadãos livres. Palach morreu três dias após seu protesto e foi eleito, bem posteriormente, pelo jornal londrino The Times como um dos mil que fizeram o século 20.
Em 16 de janeiro de 1969, um estudante de filosofia checo, Jan Palach, 21 anos, incendiou o corpo em protesto contra a violenta repressão à chamada Primavera de Praga, movimento político liderado pelo Partido Comunista da então Tchecoslováquia contra a falta de liberdade imposta pelo próprio partido e seu regime ditatorial. Tropas lideradas pelo Exército soviético foram enviadas à bela capital checa e acabaram com qualquer ilusão libertária, ocorrendo a derrocada das brutais ditaduras socialistas do Leste Europeu apenas 20 anos depois, com a queda do Muro de Berlim. Na história do século passado, Palach e o chinês anônimo da Praça da Paz Celestial, aquele que encarou sozinho tanques em Pequim no final dos anos 1980, representam muito mais do que a idéia de mártir por uma causa. Eles simbolizam a luta e a revolta legítima contra toda arbitrariedade de Estado e o esforço por criação e manutenção de sociedades de cidadãos livres. Palach morreu três dias após seu protesto e foi eleito, bem posteriormente, pelo jornal londrino The Times como um dos mil que fizeram o século 20.
VOLVER... PARA ELA
Sim, ela de novo, a atriz espanhola Penélope Cruz, protagonista do filme 'Volver', de Pedro Almodóvar, chamou a atenção de todos na cerimônia de premiação da 64ª edição do Globo de Ouro. A morena exuberante não levou o prêmio de melhor atriz (concorria com uma gigante como Meryl Streep), mas tudo bem. Aqui no Pasárgada, ela mantém-se entre as tops de sempre.
Sim, ela de novo, a atriz espanhola Penélope Cruz, protagonista do filme 'Volver', de Pedro Almodóvar, chamou a atenção de todos na cerimônia de premiação da 64ª edição do Globo de Ouro. A morena exuberante não levou o prêmio de melhor atriz (concorria com uma gigante como Meryl Streep), mas tudo bem. Aqui no Pasárgada, ela mantém-se entre as tops de sempre.
BORAT
O norte-americano Sacha Baron Cohen foi o grande vencedor na categoria ator de comédia ou musical da 64ª edição do Globo de Ouro, conferida pela Associação de Correspondentes Estrangeiros em Hollywood. Em foto da AP, o ator judeu, protagonista do filme escrachado 'Borat - O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América', compareceu à cerimônia sem o bigode e o 'caráter aloprado', marcas do repórter de araque enviado aos Estados Unidos para uma série de reportagens sobre o modo de vida da rica e poderosa nação do Norte, o que rende, segundo a crítica, uma série de incríveis 'gags'. A comédia estréia no Brasil em 23 de fevereiro, logo depois do Carnaval.
O norte-americano Sacha Baron Cohen foi o grande vencedor na categoria ator de comédia ou musical da 64ª edição do Globo de Ouro, conferida pela Associação de Correspondentes Estrangeiros em Hollywood. Em foto da AP, o ator judeu, protagonista do filme escrachado 'Borat - O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América', compareceu à cerimônia sem o bigode e o 'caráter aloprado', marcas do repórter de araque enviado aos Estados Unidos para uma série de reportagens sobre o modo de vida da rica e poderosa nação do Norte, o que rende, segundo a crítica, uma série de incríveis 'gags'. A comédia estréia no Brasil em 23 de fevereiro, logo depois do Carnaval.