terça-feira, junho 27, 2006
V DE VINGANÇA
No sábado, pode vir França! É obrigação da Seleção Brasileira devolver a humilhação de 1998. Antes do embate, que Zinedine Zidane já 'zidane', que Jacques Chirac já 'zidane', enquanto a gente devora, pelo menos com os olhos, a Eva Green, aquela atriz de Cruzada, lembra?, e que apesar do nome é gaulesa. Marchem, marchem rumo à derrota!
No sábado, pode vir França! É obrigação da Seleção Brasileira devolver a humilhação de 1998. Antes do embate, que Zinedine Zidane já 'zidane', que Jacques Chirac já 'zidane', enquanto a gente devora, pelo menos com os olhos, a Eva Green, aquela atriz de Cruzada, lembra?, e que apesar do nome é gaulesa. Marchem, marchem rumo à derrota!
GANhAndo e enGANAndo...
Agora, é esperar: a Fúria espanhola, tradicional vítima do Brasil em Copa do Mundo, fulminada principalmente pela abitragem como em 1962 e 1986, ou a 'touca' que é a França, superada na semifinal de 1958, porém vitoriosa nas quartas (!) em 1986 e naquela desgraça da final em 1998... O Ronaldo Fenômeno vai ter mesmo que comer a bola!
Agora, é esperar: a Fúria espanhola, tradicional vítima do Brasil em Copa do Mundo, fulminada principalmente pela abitragem como em 1962 e 1986, ou a 'touca' que é a França, superada na semifinal de 1958, porém vitoriosa nas quartas (!) em 1986 e naquela desgraça da final em 1998... O Ronaldo Fenômeno vai ter mesmo que comer a bola!
A COPA DA CHATICE, MAS AS EXCEÇÕES...
Gosto muito de futebol, como a maioria dos brasileiros e, agora, eu que tão compreensivo já fui, não estou nem aí para quem não curte. Mas certamente esta Copa do Mundo da Fifa tem sido muitas e muitas vezes chata. Como exemplo, não da chatice, porém da exceção, quais os jogos mais emocionantes: na primeira fase, Itália 1, EUA 1, eletrizante, jogado, embora aqui e ali violento, duradouro e dramático como uma película de Visconti, e, sobretudo, com bravura, como um filme de John Ford. E nas oitavas, é claro, meu segundo time sempre, Holanda, perdendo por um tento de Portugal, numa verdadeira batalha, rememorando conflitos de até 1500 e alguma coisa, naquela época de navegações, superações e opressões (igual a hoje, embora de maneira mais hipócrita, ao modo do discurso dos Recursos Humanos...)... E o Brasil, bem o Brasil repete 1994, com o mesmo Parreira de técnico, e o mesmo futebol chato de costume, todavia e daí, está ganhando, bateu quatro adversários até aqui, da Croácia a Gana... Joga um tanto mais, entretanto não muito mais que a Alemanha (chata eternamente), a Itália (chata, se é que possível, além do eternamente), mas as exceções?... Até agora, não há exceções... Por sorte, a cerveja ainda existe e a mordaça também, na esperança de que os locutores imbecis da TV se enforquem com essa última...
Gosto muito de futebol, como a maioria dos brasileiros e, agora, eu que tão compreensivo já fui, não estou nem aí para quem não curte. Mas certamente esta Copa do Mundo da Fifa tem sido muitas e muitas vezes chata. Como exemplo, não da chatice, porém da exceção, quais os jogos mais emocionantes: na primeira fase, Itália 1, EUA 1, eletrizante, jogado, embora aqui e ali violento, duradouro e dramático como uma película de Visconti, e, sobretudo, com bravura, como um filme de John Ford. E nas oitavas, é claro, meu segundo time sempre, Holanda, perdendo por um tento de Portugal, numa verdadeira batalha, rememorando conflitos de até 1500 e alguma coisa, naquela época de navegações, superações e opressões (igual a hoje, embora de maneira mais hipócrita, ao modo do discurso dos Recursos Humanos...)... E o Brasil, bem o Brasil repete 1994, com o mesmo Parreira de técnico, e o mesmo futebol chato de costume, todavia e daí, está ganhando, bateu quatro adversários até aqui, da Croácia a Gana... Joga um tanto mais, entretanto não muito mais que a Alemanha (chata eternamente), a Itália (chata, se é que possível, além do eternamente), mas as exceções?... Até agora, não há exceções... Por sorte, a cerveja ainda existe e a mordaça também, na esperança de que os locutores imbecis da TV se enforquem com essa última...