quinta-feira, setembro 28, 2006

 
NO DOMÍNIO DOS ASTROS

É dispensável o estimulante.
É dispensável o talão de cheques.
Relaxe a cabeça
No domínio dos astros,
No domínio dos astros.
E só saia de lá para abraçar
Quem lhe abraça
No domínio dos astros,
No domínio dos astros.
Sua euforia engarrafada,
Sua tristeza mal-disfarçada,
Suspenda tudo como quem joga longe
Aquelas sandálias que não mais circulam
No domínio dos astros,
No domínio dos astros.

(Matheus Fontella)

 
MILHAS DE MÚSICA

Há exatos 15 anos, o jazz perdia Miles Davis. Renovador do gênero desde os anos 1940, o trompetista, nascido em 1926, cria um estilo mais intimista e cerebral, o cool jazz. Depois, na década de 1960, aproxima a cena jazzística do rock e, nos 1980, flerta com o funk e o hip hop. No YouTube, só para variar, há material diverso, como a interpretação de ‘Human Nature’, em 1991, ano da morte do músico, e trechos do célebre concerto no Festival (roqueiro) da Ilha de Wight em 1970, aquele mesmo em que também tocaram Jethro Tull, Jimi Hendrix, The Who, Free, The Doors, Emerson, Lake and Palmer, Joan Baez, Moody Blues e Joni Mitchell... Miles, milhas de música.

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