sexta-feira, novembro 17, 2006
DIAMANTE & PÉROLA...No caderno Fim de Semana, coluna Estante, da edição de hoje da Gazeta Mercantil, destaca-se o lançamento de obra, organizada por Lara Velho, sobre os 50 anos de carreira do desbocado ator gaúcho Paulo César Peréio. O título do livro: "Por que se Mete, Porra?". Genial. Em contrapartida, no Segundo Caderno do ZH, edição também desta sexta-feira, em matéria sobre o documentário brasileiro "Estamira" (que narra a vida de distúrbio psíquico de uma catadora de lixo no Rio de Janeiro), há o depoimento do psicanalista Contardo Calligaris sobre como essa mulher, de atuais 63 anos, construiu: "uma cosmologia, com delírios psicóticos de alta qualidade". Sensacional essa... Viva o Brasil! O Carnaval! E a piração geral! Ai, ai, pelo menos seria uma forma de não chorar com certas coisas... Ler (???) o mago Paulo Coelho talvez compense, encontrar o caminho da luz... Não, também não... Já sei, relembrar Cazuza e um verso seu mais do que adequado para as situações acima: "vou pagar a conta do analista, pra nunca mais saber quem eu sou".
F-1 DE RUA (MAS QUAL RUA?)Acelerando de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos, o supercarro Caparo T-1 chega ao mercado inglês. O bólido foi desenvolvido por engenheiros da escuderia de Fórmula 1 McLaren com o objetivo de apresentar um veículo de rua, mas com características dos utilizados em circuitos. Ah sim, aquele detalhe: o preço da hipermáquina é de 300 mil dólares... Bem, como salivar mais um pouco não custa nada, acesse o engenhoso site do lançamento: www.caparo-t1.com
A NAMORADA DA MINHA NAMORADA
(Rock balada / intérprete: Jaburu Guisado)
Poucas semanas
Fervor de amor recente
Dias de dança
Toda tristeza ausente
Até que uma manhã
Veio a surpresa
Depois da festa
A incerteza
À beira da cama
A confissão
Estava de ressaca
Seria distorção?
Ela me falava
De sua namorada
Eu era a carne
E a outra a amada
É, a namorada
Da minha namorada!
Usaria seda ou velcro?
Uma devassa ou recatada?
É, a namorada
Da minha namorada!
Mas em vez de raiva
Curiosidade danada
Todavia chegou o dia
Dela ser apresentada
Não era desse mundo
Me vinguei da rapaziada!
Já odiava tanta gozação
Quando vi a linda namorada
Da minha namorada,
É, da minha namorada!
Um sábado à noite
Calor e aquela desgraçada
Que um dia seria também minha
Mas que nada, desgraçada!
É, a namorada
Da minha namorada!
(Matheus Fontella)
(Rock balada / intérprete: Jaburu Guisado)
Poucas semanas
Fervor de amor recente
Dias de dança
Toda tristeza ausente
Até que uma manhã
Veio a surpresa
Depois da festa
A incerteza
À beira da cama
A confissão
Estava de ressaca
Seria distorção?
Ela me falava
De sua namorada
Eu era a carne
E a outra a amada
É, a namorada
Da minha namorada!
Usaria seda ou velcro?
Uma devassa ou recatada?
É, a namorada
Da minha namorada!
Mas em vez de raiva
Curiosidade danada
Todavia chegou o dia
Dela ser apresentada
Não era desse mundo
Me vinguei da rapaziada!
Já odiava tanta gozação
Quando vi a linda namorada
Da minha namorada,
É, da minha namorada!
Um sábado à noite
Calor e aquela desgraçada
Que um dia seria também minha
Mas que nada, desgraçada!
É, a namorada
Da minha namorada!
(Matheus Fontella)
RECORDEO brasileiro Rico de Souza surfa, durante 11 segundos, com a maior prancha do mundo, com 8,05 metros, na praia da Macumba, no Rio de Janeiro. A prancha foi fabricada pelo próprio surfista. Souza entrou para o Guinness Book, o livro dos recordes. Foto: Reuters.
LOUCURA?
O bom de enlouquecer
(Ou ser lúcido demais)
É se portar como Kafka
Que toda vez ao parar no sanatório
Encontrava uma nova noiva!
(Matheus Fontella)
O bom de enlouquecer
(Ou ser lúcido demais)
É se portar como Kafka
Que toda vez ao parar no sanatório
Encontrava uma nova noiva!
(Matheus Fontella)
NEVE, MAS QUENTE...A modelo gaúcha (de Erechim) Alessandra Ambrósio em desfile de grife de lingerie, na noite de quinta-feira, em Los Angeles. Neve, mas quente...
PUSKASHoje é um dia triste na história do futebol, devido à morte, aos 79 anos, do húngaro Ferenc Puskas, um dos maiores jogadores e técnicos desse esporte universal. A crônica geralmente destaca que ele era gordo, baixo, com o cabelo sempre preso por brilhantina, mas Puskas foi campeão olímpico em 1952, vice do mundo em 54 (perdendo para a Alemanha, numa tragédia do futebol artístico e ofensivo só similar à da Holanda de Cruyff em 1974 e ao Brasil de Zico em 1982). Em 1956, o comunismo o tirou de seu time, o Honved, da seleção nacional magiar (húngara) e do próprio país. Foi para a Espanha, naturalizou-se e lá aumentou a lenda no selecionado ibérico (La Furia) e sobretudo no Real Madrid. Na metade dos anos 1970, conseguiu levar pela primeira vez um time grego, Panathinaikos, a uma final da Liga Européia de Clubes, a Champions League. Apenas um detalhe do gênio, célebre ao lado de seus conterrâneos Czibor e Kocsis: em 84 partidas pela Hungria, marcou 83 gols! O mais contrastante com a biografia de Puskas e o pano de fundo histórico de sua trajetória é que hoje o futebol é global, tem mais força política que a ONU e tornou a Europa um pólo do esporte ainda mais lucrativo, fazendo com que tantas falsas estrelas, sem talento e empenho, tenham quase o mesmo peso que os verdadeiros craques... Os raros... Feito Puskas (a quem, é claro, só vi jogar, assim como Pelé, em documentários P&B, mas o suficiente para perceber a diferença de um pintor de parede e um Rembrandt). Foto: EFE, março de 1954.