domingo, outubro 04, 2009
POEMAS BEM RECENTES
Edição
Se pudéssemos editar a história da nossa vida...
Que olhar daríamos a ela?
Uma rima pobre, fechar a janela?
Entrar pela noite com a alma ferida?
E se a amizade com as estrelas
Não redime, não traz suavidade,
As dores seriam a única caridade,
Quem poderia disfarçar ao tê-las?
Ou a alegria soprada do acaso,
Livre, fogo guiado pelo vento,
Os signos da Ilusão e do Alento,
A hora vivida, ignorante de prazo?
7-9-2009
Boca da Noite
Na hora em que os anjos descansam
Ela sai de casa.
Gosto amargo.
Boca da Noite.
Mas ali na esquina
Só um pouco mais
Da doçura envenenada.
Pastilha contra o tédio.
Longos goles de analgésico.
Cerveja a crédito.
E a manhã já se anuncia
Solenemente despedaçada.
3-10-2009
Tarde de Outubro
À tarde,
Encontrei
O teu sorriso.
Imaginei que fosse o Sol.
Encontrei
E me perdi.
4-10-2009
(Matheus Fontella)
Edição
Se pudéssemos editar a história da nossa vida...
Que olhar daríamos a ela?
Uma rima pobre, fechar a janela?
Entrar pela noite com a alma ferida?
E se a amizade com as estrelas
Não redime, não traz suavidade,
As dores seriam a única caridade,
Quem poderia disfarçar ao tê-las?
Ou a alegria soprada do acaso,
Livre, fogo guiado pelo vento,
Os signos da Ilusão e do Alento,
A hora vivida, ignorante de prazo?
7-9-2009
Boca da Noite
Na hora em que os anjos descansam
Ela sai de casa.
Gosto amargo.
Boca da Noite.
Mas ali na esquina
Só um pouco mais
Da doçura envenenada.
Pastilha contra o tédio.
Longos goles de analgésico.
Cerveja a crédito.
E a manhã já se anuncia
Solenemente despedaçada.
3-10-2009
Tarde de Outubro
À tarde,
Encontrei
O teu sorriso.
Imaginei que fosse o Sol.
Encontrei
E me perdi.
4-10-2009
(Matheus Fontella)