quarta-feira, julho 04, 2007
DOIS POEMAS
1.Reflexão
Onde está a beleza?
Onde está a alegria?
Onde está a ilusão do sossego?
Onde está a visão do dinheiro?
Mas o espelho é agora
Um péssimo guia.
Não vislumbra roteiro.
Sobrevive na fotografia.
Vegeta no que projeta.
Luz da noite e é dia.
2.Caleidoscópico social
Desempregado no banco de praça,
Um bom currículo, porém é nada.
Mãe solteira, apareceu na TV,
Perdeu os filhos, casa incendiada.
Moça quer sacar no caixa eletrônico
E então sua vida é que acaba sacada.
'Isso é uma perda' vendem os jornais,
Mas a polícia é bem orientada:
Reagir e defender o patrimônio, a grana,
Aquela mesma que no Senado será desviada.
O inferno é tropical e belo,
O inferno é verde-amarelo.
Entretanto não sobra tempo.
Isso até o próximo lamento.
O inferno é torrencial e quente,
Molha a mão de muita gente.
Entretanto não falta lei
Critica o amigo do rei.
O inferno é tropical e belo,
O inferno é verde-amarelo.
(Matheus Fontella)
1.Reflexão
Onde está a beleza?
Onde está a alegria?
Onde está a ilusão do sossego?
Onde está a visão do dinheiro?
Mas o espelho é agora
Um péssimo guia.
Não vislumbra roteiro.
Sobrevive na fotografia.
Vegeta no que projeta.
Luz da noite e é dia.
2.Caleidoscópico social
Desempregado no banco de praça,
Um bom currículo, porém é nada.
Mãe solteira, apareceu na TV,
Perdeu os filhos, casa incendiada.
Moça quer sacar no caixa eletrônico
E então sua vida é que acaba sacada.
'Isso é uma perda' vendem os jornais,
Mas a polícia é bem orientada:
Reagir e defender o patrimônio, a grana,
Aquela mesma que no Senado será desviada.
O inferno é tropical e belo,
O inferno é verde-amarelo.
Entretanto não sobra tempo.
Isso até o próximo lamento.
O inferno é torrencial e quente,
Molha a mão de muita gente.
Entretanto não falta lei
Critica o amigo do rei.
O inferno é tropical e belo,
O inferno é verde-amarelo.
(Matheus Fontella)