segunda-feira, janeiro 15, 2007
PATRIMÔNIO HISTÓRICO
Todos os vidros estão trincados ou partidos.
O reboco do pórtico jaz esfacelado
Na memória... Em surdos gemidos,
Rangem nas portas os bailes do passado...
A morte de seus olhares queridos
Revelam um clima atormentado,
Distante dos dias em que os ouvidos
Rimavam apenas alegria, íncola do sobrado.
Essa atmosfera lúgubre, hoje é a escara
Resultante do abandono. Solitário
Sobrevive o mármore de Carrara...
E, clarívocas, ecoam, em responsório vário,
As preces das janelas implorando para
Que o Vento não lhes faça de itinerário...
(Matheus Fontella)
Todos os vidros estão trincados ou partidos.
O reboco do pórtico jaz esfacelado
Na memória... Em surdos gemidos,
Rangem nas portas os bailes do passado...
A morte de seus olhares queridos
Revelam um clima atormentado,
Distante dos dias em que os ouvidos
Rimavam apenas alegria, íncola do sobrado.
Essa atmosfera lúgubre, hoje é a escara
Resultante do abandono. Solitário
Sobrevive o mármore de Carrara...
E, clarívocas, ecoam, em responsório vário,
As preces das janelas implorando para
Que o Vento não lhes faça de itinerário...
(Matheus Fontella)