sexta-feira, janeiro 26, 2007
DE QUE FEBRE O TEU SILÊNCIO SE REVESTE?
Sorriso de sexta-feira, escorpião azul-celeste,
Claridade das oito horas, mar de reserva,
Novembro florido, calor que se preserva,
De que febre o teu silêncio se reveste?
Por que faz da alegria a tua humilde serva,
Enquanto o teu mistério nos torna agreste
O sentido dos sentidos? E tudo o que disseste
Era tão claro, mas quanto segredo reserva...
Mas que sombra é essa que nos toma?
O mar se evadiu. Perdidos no cotidiano
Após a tua ida, procuramos uma mentira,
Um espelho que traga às dunas a soma
De teus risos e adicione ao oceano
Os sais de tua presença, essa a qual o Sol admira...
(Matheus Fontella)
Sorriso de sexta-feira, escorpião azul-celeste,
Claridade das oito horas, mar de reserva,
Novembro florido, calor que se preserva,
De que febre o teu silêncio se reveste?
Por que faz da alegria a tua humilde serva,
Enquanto o teu mistério nos torna agreste
O sentido dos sentidos? E tudo o que disseste
Era tão claro, mas quanto segredo reserva...
Mas que sombra é essa que nos toma?
O mar se evadiu. Perdidos no cotidiano
Após a tua ida, procuramos uma mentira,
Um espelho que traga às dunas a soma
De teus risos e adicione ao oceano
Os sais de tua presença, essa a qual o Sol admira...
(Matheus Fontella)