quarta-feira, dezembro 27, 2006
FATOS QUE MARCARAM 2006
É, este ano o esporte no mundo, e em particular no Brasil, não foi lá dos mais marcantes, para não falar em momentos muito aquém das expectativas. No futebol, decepção e vexame canarinho nos estádios da Alemanha, o melhor jogador apontado pela Fifa foi o italiano Cannavaro, um defensor (o que não é demérito, trata-se de excelente zagueiro, mas não é fazer gols a essência desse esporte?) e quem roubou a cena mesmo foram a repetitiva seleção de futebol de areia (dois, três títulos por ano, é isso?) e a surpresa Marta (foto), 20 anos, excepcional meia-atacante, alagoana, mas que é valorizada na Suécia, Alemanha e EUA e não em seu próprio país, afinal futebol feminino, infelizmente, parece ser menos reconhecido no Brasil que futebol de botão! E na Libertadores e no Mundial de Clubes, certamente o melhor time não ganhou...
Quantos aos outros esportes, a ginástica seguiu a tendência dos últimos anos de continuar empilhando medalhas e exibições de gala, no masculino e no feminino. Mas é a exceção da regra (e o vôlei? Calma, já chegaremos lá num ace). E por falar em ace, o tênis brasileiro foi mal em 2006. Guga Kuerten ainda se recupera. E na Copa Davis, perdemos e continuamos na segundona. No basquete, os homens protagonizaram fiascos. E as mulheres, exibiram esforço em quadra e superação do que, supõe-se, maus bastidores (acusações de falta de pagamento de jogadoras). Mas sem título também. No boxe, Popó se aposentou. E foi isso. Na Fórmula 1, Felipe Massa demonstrou estrela e arrojo, obtendo vitórias na Turquia e no Brasil, porém é mesmo uma aposta para 2007.
E, claro, para sorte da torcida, o vôlei. Mas não o das mulheres brasileiras. Tinha uma Rússia no meio do caminho, no meio do caminho tinha uma Rússia. Outra vez, bola fora. Então, os comandados de Bernardinho mostram novamente que não são exceção. São é de exceção. Talento, garra, técnica, velocidade e organização, prerrogativas essas para vencer, foram de novo testadas e de novo concretizadas nas quadras. Em 2001 e 2 e 3 e 4 e 5 e 6...
Bem, que 2007 seja menos borocoxô e previsível no esporte do país e, com o Pan-Americano no Rio, a gente se lembre que existe judô, remo, iatismo, atletismo... E que eu volte nem que seja a percorrer mais do que a distância entre o sofá e a geladeira!
É, este ano o esporte no mundo, e em particular no Brasil, não foi lá dos mais marcantes, para não falar em momentos muito aquém das expectativas. No futebol, decepção e vexame canarinho nos estádios da Alemanha, o melhor jogador apontado pela Fifa foi o italiano Cannavaro, um defensor (o que não é demérito, trata-se de excelente zagueiro, mas não é fazer gols a essência desse esporte?) e quem roubou a cena mesmo foram a repetitiva seleção de futebol de areia (dois, três títulos por ano, é isso?) e a surpresa Marta (foto), 20 anos, excepcional meia-atacante, alagoana, mas que é valorizada na Suécia, Alemanha e EUA e não em seu próprio país, afinal futebol feminino, infelizmente, parece ser menos reconhecido no Brasil que futebol de botão! E na Libertadores e no Mundial de Clubes, certamente o melhor time não ganhou...
Quantos aos outros esportes, a ginástica seguiu a tendência dos últimos anos de continuar empilhando medalhas e exibições de gala, no masculino e no feminino. Mas é a exceção da regra (e o vôlei? Calma, já chegaremos lá num ace). E por falar em ace, o tênis brasileiro foi mal em 2006. Guga Kuerten ainda se recupera. E na Copa Davis, perdemos e continuamos na segundona. No basquete, os homens protagonizaram fiascos. E as mulheres, exibiram esforço em quadra e superação do que, supõe-se, maus bastidores (acusações de falta de pagamento de jogadoras). Mas sem título também. No boxe, Popó se aposentou. E foi isso. Na Fórmula 1, Felipe Massa demonstrou estrela e arrojo, obtendo vitórias na Turquia e no Brasil, porém é mesmo uma aposta para 2007.
E, claro, para sorte da torcida, o vôlei. Mas não o das mulheres brasileiras. Tinha uma Rússia no meio do caminho, no meio do caminho tinha uma Rússia. Outra vez, bola fora. Então, os comandados de Bernardinho mostram novamente que não são exceção. São é de exceção. Talento, garra, técnica, velocidade e organização, prerrogativas essas para vencer, foram de novo testadas e de novo concretizadas nas quadras. Em 2001 e 2 e 3 e 4 e 5 e 6...
Bem, que 2007 seja menos borocoxô e previsível no esporte do país e, com o Pan-Americano no Rio, a gente se lembre que existe judô, remo, iatismo, atletismo... E que eu volte nem que seja a percorrer mais do que a distância entre o sofá e a geladeira!