quarta-feira, novembro 08, 2006
CONSOLO PARA UMA AMIGA
Depois que o Amor cansa,
Cansa de ser ingênuo, idiota
(Se acalme, não é censura),
Que o ressentimento traveste
A solidão em moeda corrente
(Não se estresse, não é cantilena),
E o Espelho fica estendido no chão,
De quatro, mas debaixo do sofá
(Sossegue, não é desatino),
E o lençol perde substantivo,
E a mesa posta sem adjetivo
(Relaxe, não é desespero)
E as paredes perdem parêntesis
E as ruas, de início, parecem interrogar,
Repouse, não é o Amor que cansa.
(Matheus Fontella)
Depois que o Amor cansa,
Cansa de ser ingênuo, idiota
(Se acalme, não é censura),
Que o ressentimento traveste
A solidão em moeda corrente
(Não se estresse, não é cantilena),
E o Espelho fica estendido no chão,
De quatro, mas debaixo do sofá
(Sossegue, não é desatino),
E o lençol perde substantivo,
E a mesa posta sem adjetivo
(Relaxe, não é desespero)
E as paredes perdem parêntesis
E as ruas, de início, parecem interrogar,
Repouse, não é o Amor que cansa.
(Matheus Fontella)
Comments:
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São seus mesmo esses versos?
Recebi eles em 2003 de um amigo.
Achei hoje enquanto organizava aqueles papéis antigos, tinha recebido por e-mail e havia impresso.
São fantásticos!!!
Abraço!
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Recebi eles em 2003 de um amigo.
Achei hoje enquanto organizava aqueles papéis antigos, tinha recebido por e-mail e havia impresso.
São fantásticos!!!
Abraço!
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