segunda-feira, novembro 06, 2006
ABUSO DO ESTADO...
Não bastasse toda a burocracia que esmaga a maioria dos brasileiros, na próxima quarta-feira, 8, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado votará projeto de lei (relatado pelo ex-governador de MG Eduardo Azeredo) que, se ratificado, estabelece a identificação prévia de todo usuário de Internet no país, não importando a operação de interatividade: enviar um e-mail, criar um blog, entrar em uma sala de bate-papo, baixar uma música ou imagem. Veja bem, qualquer operação desse tipo. Trata-se de um abuso contra a liberdade do cidadão, esse mesmo cidadão que é obrigado a votar, a alistar-se no serviço militar (no caso masculino), a portar não sei quantos números de identificação, o que facilita em muito ainda clonagens (caso dos CPFs), a pagar diferentes tributos e taxas mais de uma vez pelo mesmo bem ou serviço. Rebele-se quem for sensato contra essa arbitrariedade defendida apenas pelo lobby de bancos, empresas de cartões de crédito e cartórios virtuais de certificação. Os crimes cibernéticos já são hoje perfeitamente identificáveis, bastando rastrear o IP de qualquer computador usado para fim ilícito. IP que é o numero que identifica todo PC e que um programador mediano, ainda na faculdade, saberá encontrar... Quantas vezes nesse ano, aliás, vimos quadrilhas de hackers sendo desmanteladas pelas polícias... É que, claro, deve sair mais barato repassar a conta para os provedores e para os usuários do que poderosas instituições financeiras reforçaram seus sistemas de vigilância... E, para fechar, se aprovado mais esse patrulhamento exacerbado, essa coerção, agora virtual (!), nada impedirá que qualquer hacker ou pedófilo utilize um provedor estrangeiro para continuar praticando seus crimes. Que tipo de democracia é essa?! Sim à legalidade e à punição de crimes, não ao cerceamento e ao autoritarismo!
Não bastasse toda a burocracia que esmaga a maioria dos brasileiros, na próxima quarta-feira, 8, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado votará projeto de lei (relatado pelo ex-governador de MG Eduardo Azeredo) que, se ratificado, estabelece a identificação prévia de todo usuário de Internet no país, não importando a operação de interatividade: enviar um e-mail, criar um blog, entrar em uma sala de bate-papo, baixar uma música ou imagem. Veja bem, qualquer operação desse tipo. Trata-se de um abuso contra a liberdade do cidadão, esse mesmo cidadão que é obrigado a votar, a alistar-se no serviço militar (no caso masculino), a portar não sei quantos números de identificação, o que facilita em muito ainda clonagens (caso dos CPFs), a pagar diferentes tributos e taxas mais de uma vez pelo mesmo bem ou serviço. Rebele-se quem for sensato contra essa arbitrariedade defendida apenas pelo lobby de bancos, empresas de cartões de crédito e cartórios virtuais de certificação. Os crimes cibernéticos já são hoje perfeitamente identificáveis, bastando rastrear o IP de qualquer computador usado para fim ilícito. IP que é o numero que identifica todo PC e que um programador mediano, ainda na faculdade, saberá encontrar... Quantas vezes nesse ano, aliás, vimos quadrilhas de hackers sendo desmanteladas pelas polícias... É que, claro, deve sair mais barato repassar a conta para os provedores e para os usuários do que poderosas instituições financeiras reforçaram seus sistemas de vigilância... E, para fechar, se aprovado mais esse patrulhamento exacerbado, essa coerção, agora virtual (!), nada impedirá que qualquer hacker ou pedófilo utilize um provedor estrangeiro para continuar praticando seus crimes. Que tipo de democracia é essa?! Sim à legalidade e à punição de crimes, não ao cerceamento e ao autoritarismo!