terça-feira, outubro 24, 2006

 
VERME

O amor é um caminho de pedras,
Dessas que se joga vida afora
Em meio aos presídios da memória,
Em meio aos cílios das horas lerdas.
E o amor é a intensidade amarga.
É a desgraça doce. E a solitária larga.
Amor é um verme na cara cálida.
Amor verme. Vermífugo. Vermelho. Vermute.
Amor é ver-me por te amar, Amor.
Amor-tecida e amor-talhada.

(Matheus Fontella)

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