sexta-feira, julho 21, 2006
BASTET
(A deusa gata)
A noite se liquefaz em olhos felinos.
Garras recolhidas, langues sextas-feiras.
Elétricos sensores, expressões certeiras
Do aço, carícia e fogo cristalinos.
O que há de mutável, ora verdadeiras
Danças alegres, ora desfiles graves, ferinos?
Gestos sutis, meigos ares assassinos,
Do amor, as luxúrias, do mistério, as bebedeiras.
De que a carne se sustenta, a não ser beleza?
De que a glória se sustenta, a não ser segredo?
O teu magnetismo faz convite às respostas
Feito a esfinge que sugere perigo e jogo,
Feito o afago que dilacera qualquer rogo,
Veneno sedutor, prazer fatal, tuas apostas...
(Matheus Fontella)
(A deusa gata)
A noite se liquefaz em olhos felinos.
Garras recolhidas, langues sextas-feiras.
Elétricos sensores, expressões certeiras
Do aço, carícia e fogo cristalinos.
O que há de mutável, ora verdadeiras
Danças alegres, ora desfiles graves, ferinos?
Gestos sutis, meigos ares assassinos,
Do amor, as luxúrias, do mistério, as bebedeiras.
De que a carne se sustenta, a não ser beleza?
De que a glória se sustenta, a não ser segredo?
O teu magnetismo faz convite às respostas
Feito a esfinge que sugere perigo e jogo,
Feito o afago que dilacera qualquer rogo,
Veneno sedutor, prazer fatal, tuas apostas...
(Matheus Fontella)