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100 ANOS DE QUINTANARES

Neste domingo, 30 de julho, registra-se o centenário de nascimento de Mario Quintana (30/7/1906, Alegrete - 5/5/1994, Porto Alegre), poeta maior do Rio Grande do Sul e certamente uns dos grandes da poética brasileira, na boa companhia de Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Murilo Mendes, João Cabral de Melo Neto e - uma das musas do vate gaúcho - Cecilia Meireles. Em um depoimento para a revista IstoÉ, em 1984, o autor de A Rua dos Cataventos, Canções e O Aprendiz de Feiticeiro declarou sobre sua origem:

"Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Ah! mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas... Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a Eternidade".

Longe de matérias bobas e de uma inevitável overdose midiática sobre o centenário de Quintana, duas sugestões de (excelentes) links sobre a vida e obra do "Passarinho" da poesia brasileira estão em:
http://www.releituras.com/mquintana_bio.asp
http://www.estado.rs.gov.br/marioquintana/